sábado, 27 de novembro de 2010

Carta de parabéns a Karen


A uma prima-irmã...

Agora estou sentindo que já tem gente dentro do meu coração...
A amizade foi o porquê de eu estar de pé.
E uma pessoa eu não podia deixar de agradecer de maneira nenhuma, apesar de tudo.
Eu tinha que colocar diante de Deus essa pessoa hoje porque ela foi uma das principais responsáveis por toda a minha história até hoje.
Não pensem que as coisas sempre foram boas entre nós. Nós já tivemos e temos tido momentos muito difíceis.
Uma boa amizade é assim: ela sabe enfrentar os momentos difíceis, mas ela traz uma alegria monstruosa quando está nos momentos de amor e de reconciliação.
[CONTINUA]

[PARTE 2]
A vida nos ensinou muito a amar. Eu acho que o grande presente que nós duas recebemos de Deus foi sobretudo o amor uma pela outra. Nós aprendemos a nos amar. E as pessoas que já nos conhecem sabem como a gente luta pra viver esse amor cada dia mais, mesmo que as circunstâncias não permitam. Mesmo que o tempo e os impasses digam não. Mesmo que em alguns momentos a gente sucumba a estes.
E como Deus motiva o amor que tenho por esta pessoa, tenho a certeza de que a amizade foi o grande presente de Deus particularmente para mim. Como sobreviveria a dias desleais?
Eu não poderia passar esta data sem celebrar a amizade verdadeiramente...
E pra celebrar uma amizade verdadeira, a minha grande irmã-prima-amiga: Karen Machado.

Meus parabéns adiantado (só para ser a primeira)! Amo você.

Carta de parabéns a Helen


Uma grande amiga...

É, já dizia o velho poeta, "Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito" ou até mesmo "Debaixo de sete chaves"! Ainda bem que tenho amigos para quem me sinto absolutamente confiante de poder guardar do lado esquerdo do meu peito! Hoje em dia, nos tempos em que vivemos, em que não só o egoísmo e a falsidades estão cada vez mais frequentes, mas também as divergências enormes que insistem em separar as pessoas, me dou a ousadia de escrever para você não mais como uma amiga, mas como uma irmã, pois até mesmo segundo a Bíblia há amigos mais próximos que irmãos, e assim é você para mim, uma irmã-amiga muito próxima, não só pelo contato diário que temos na faculdade (graças a Deus - by Holmes), mas pela capacidade que temos de transpor nossas diferenças e mesmo que em meio a alguns desentendimentos breves, conseguimos nos respeitar e acima de tudo ter amor uma a outra. [CONTINUA...]


[PARTE 2]
Na última aula do Flávio, ele nos passou uma música de despedida que me emocionou bastante, não só pelas circunstâncias atuais, mas por poder lembrar que tenho MESMO pessoas ao redor que me amam, mesmo que não sejam muitas, porque não devemos tapar os olhos e não enxergar que são poucas as que estão conosco em TODOS os momentos das nossas vidas.
"Como não sabemos o que a vida nos dá,
Talvez eu não seja mais ninguém.
Se me resta um amigo que realmente me compreenda,
Me esquecerei das lágrimas e penas."
Realmente não temos idéia do que a vida nos dará no futuro (breve ou distante) e talvez não estejamos aqui uma com a outra tão próximas como estamos agora, mas é verdade que uma amizade verdadeira jamais morre, pois a semente plantada continua florescendo em quaisquer circunstâncias. [CONTINUA]


[PARTE 3]
Com certeza eu sei que me restam amigos que me compreendam, poucos mas restam, porque a gente é eternamente responsável pelo que cativa. Pelo esforço que fiz e continuarei fazendo para fazer tratar as pessoas bem e de alguma forma passar algo bom de mim, não tenho dúvida que hoje tenho amigos que me fazem viver as situações difíceis de uma maneira muito melhor.
Saiba que não estou presente nesta data tão especial para te dar um abraço físico, mas sinta-se abraçada por dentro, que é o que de fato importa e faz a diferença.
Meus parabéns de coração! Amo você...

[i]"Foi Deus quem consagrou você e eu
Para sermos bons amigos num só coração
Por isso eu estarei aqui
Quando tudo parecer sem solução

Peço a Deus que te guarde
E te dê Sua paz

Amigos pra sempre
Dois amigos que nasceram pela fé
Amigos pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser!"

domingo, 14 de novembro de 2010

Carta de despedida


É com dor no coração que me despeço de um dos melhores clubes pelo qual passei. Foi muito bom este período no ____. Infelizmente, não conquistamos os títulos que queríamos, mesmo internamente, de amigos unidos. No entanto, saio orgulhosa por ter atuado na tentativa. Sempre me esforcei ao máximo para ajudar qualquer um que precisasse e para tornar as coisas mais amistosa o possível, por isso tenho consciência que reconhecerão, mesmo que não seja de imediato, o valor de um grupo.

Sentirei muita falta daquilo tudo, do que já foi ou ao menos pareceu ser um grupo maravilhoso, onde me acolheram muito bem. Sou, praticamente, uma defensora do que tenha sido o ____. Ficarei com saudades da antiga noção. Deixei muito de mim ao ter que abandonar de uma vez por todas essa idéia.

As pessoas ____ são excelentes. Com certeza vão superar qualquer má fase pessoal e dar muitas alegrias a quem tiver afinidade. Irei acompanhar e torcer sempre por cada um. Espero um dia voltar a ver o que considerava união.

Aproximadamente 44 dias. Mas há, ainda, aquilo que não se pode enumerar. Quantas amizades? Quantas histórias? Quantas surpresas? Quais sentimentos? Este, mais que um post, é uma carta de despedida.

Hoje, quando inclino a cadeira rosa da escrivaninha de meu quarto para trás e lembro tudo que vivi nesses últimos dias, vem a mim um mexido de sensações: alívio, raiva, alegria, esperança, revolta, expectativa, curiosidade. Pois bem, digo aqui, com o perdão do lugar comum (mas puramente verdadeiro), que nada disso teria sido possível sozinha.

Agradeço, assim, primeiramente a Deus, pelo dom de apascentar os nossos corações mesmo em grande turbulência. À K, pela oportunidade e paciência. Ao H por ser como é. Ao meu pai pelas idéias e à Dra. ML pela assistência. À TA, pelo comportamento impressionante e por toda a empatia. À H, pela excepcional companhia. À L, pelo silêncio bem recomendado. Ao A, pelo ombro amigo. À L, pelo sorriso sincero e o olhar preocupado. À J, pela sensatez. À S, pela atenção. À B, pela presença. À G, pela amizade. Ao J, por tudo que fez e faz por mim. À minha sogra R, pelo carinho. À K, pelos conselhos. Ao R, pela agilidade e empenho. À J, pela segurança. E a cada um de vocês que contribuíram C, K, A, S, S, TN, R, G, Y, TL, A. Em especial M e F (IMPRESSIONANTES) por serem rápidos, solícitos e criteriosos nas 24 horas do dia quando houve necessidade. O agradecimento especial ao Dr. MS, realmente um ser humano digno de todas as concessões divinas.

À minha amiga H novamente porque me seguiu assiduamente, para acompanhar meus perrengues. Agradeço igualmente aos que apenas passaram uma ou duas vezes por aqui. Grata a cada comentário feito, sem exceção, dos incentivos às críticas, das dicas aos puxões de orelha ,a cada bala e bombom ofertados, a cada abraço e boa prosa.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesma, para defender o que acredito.

Nesta viagem de dois dias em que houve a consulta da minha mãe em Recife e durante esta semana em que ela deu início ao tratamento, manhã, dia, tarde, noite e madrugada provaram para mim que os hotéis, as casas onde passamos, a clínica que frequentamos, não são áreas sem vida ou personalidade, como alguns podem falar. Cheiram saudade, chegada, despedida. Quem já viajou com iguais necessidades é que sabe. Quem ainda não foi, poderá saber um dia.

Saudações,

Bruna Kellen

P.S.: Esta carta é uma compilação de despedidas já existentes.

sábado, 9 de maio de 2009

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Se...


Se eu morrer antes de você,
faça-me um favor:
chore o quanto quiser,
mas não brigue com Deus por ele ter me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar,
não se preocupe.
Se tiver vontade de sorrir, sorria!

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito,
ouça e acrescente a sua versão.
Se me elogiarem demais,
corrija o exagero.
Se me criticarem demais,
defenda-me.

Se me quiserem fazer uma santa,
só porque morri,
mostre que eu busquei a santidade,
mas estava longe de ser a santa que me pintam.
Se me quiserem fazer uma menina malvada,
mostre que eu talvez tivesse sido em algum momento,
mas que a vida inteira eu tentei ser boa e amiga.

Espero estar com Ele o suficiente
para continuar sendo útil a você,
lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim,
diga apenas uma frase:
"Foi minha amiga, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus".
Aí então derrame uma lágrima.

Eu não estarei presente para enxugá-la,
mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
E vendo-me bem substituída,
irei cuidar de minha nova tarefa no céu.

Mas, de vez em quando,
dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá,
mas eu ficaria muito feliz
vendo você olhar pra Ele.

E quando chegar a sua vez de ir para o Pai,
aí sim nenhum véu há de separar a gente,
vamos viver em Deus a amizade
que aqui nos preparou para Ele.

Você acredita nessas coisas?

Então ore para que nós vivamos
como quem sabe que vai morrer um dia,
e que morramos como quem soube viver direito.

Amizade só faz sentido se traz o céu
para mais perto da gente,
e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...
Ser sua amiga já é um pedaço dele!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Carta aos projectos de médicos


Carta aberta a todos os projectos de médico

Existe tanta gente nas escolas secundárias a querer ingressar no curso de medicina. Dou-me conta disso em inúmeros blogs, em reportagens de televisão, nos jornais. Vão para Espanha, para a República Checa, fazem de tudo para ser médicos. Às vezes, acho que a maioria deles não sabe para o que vai, não sabe o que vai ser o seu quotidiano para o resto da vida.

Deixem-me ajudar-vos. Deixem-me falar no que se passa comigo todos os dias, desde que entro no hospital. Deixem-me contar-vos o que vejo nas enfermarias e na urgência. O bom e o mau. O que me faz continuar e o que me faz duvidar. Deixem-me ter a conversa que gostaria que tivessem tido comigo há 12 anos atrás.

Os médicos fazem bancos. Às vezes uma vez, muitas vezes duas, por vezes 3 vezes por semana. Os bancos de 24 horas custam. Custam anos de vida. Eu faço sempre bancos de 24 horas. Começam às 8 horas de manhã e só se pára para comer. O tempo não passa lentamente. O tempo passa a correr porque escorrega-nos por entre os dedos das mãos. Não há tempo para fazer tudo o que é urgente. E quando acaba o banco, de novo às 8 da manhã, começa um novo dia, ou seja, temos que ir para a enfermaria ou para a consulta continuar a trabalhar.

Preparem-se para ver e fazer coisas repugnantes. Pús, expectoração, diarreia e vómitos são constantes diárias. Toda a gente fala do sangue, mas o sangue é o mais limpo com que deparamos. Temos que fazer toques rectais (sim, enfiar o dedo no rabo dos outros), observar doentes imundos (os sem-abrigo também vêm à urgência). E há cheiros inacreditáveis no ar, a suor, a urina fétida, a melenas (fezes com sangue).

A população está velha, tão velha que ninguém no mundo exterior tem essa noção. Porque os velhos estão em lares, e só saem de ambulância para irem para o hospital. E acumulam-se em macas e mais macas nos serviços de urgência dos hospitais. E os velhos não falam, não respondem, não riem. Estão num mundo só deles, cheios de febre e de expectoração.

Os familiares estão cada vez mais exigentes, a um ponto insuportável. Têm uma atracção inacreditável pelo livro amarelo, essa nova instituição de Portugal. Esse dogma da figura do médico intocável e admirado, simplesmente já não existe. Somos (e ainda bem…) profissionais como outro qualquer, a quem é suposto cobrar pelo bom ou mau desempenho. Parece que andamos sempre com a cabeça na guilhotina, à espera do primeiro erro.

O dinheiro. É claro que há médicos que ganham muito dinheiro. Não o vou negar. Não é, obviamente, o meu caso. Escolhi uma especialidade (a medicina interna) de sacrifício e pouco lucro. Que me perdoem outras especialidades, mas nunca conseguiria tratar só olhos, ou só pele a vida toda. Estudei medicina para tratar o corpo todo. Estudei medicina para tratar enfartes e pneumonias, avc’s e anemias. O doente é um ser e não é pedaços dele próprio. E na minha especialidade, trabalha-se nos hospitais públicos a servir a população. E o estado não é grande patrão, como todos nós sabemos.

Mas apesar de tudo a medicina é fantástica. Permite experiências que mais nenhuma profissão permite. Emociona-te, faz-te chorar e rir. Chegamos a casa cansados mas satisfeitos. Quantas pessoas ajudámos, quantas pessoas melhorámos. E mesmo os doentes que pioram, ou que morrem, sabemos que foi tudo feito, que a vida é assim mesmo.

Por isso vos digo, não hesitem. Vão em frente. Tudo o que é mau, acaba por passar. O que está bem, fica para sempre. Se se sentem preparados, é porque estão. Se se sentem com dúvidas ou receios, não há nada que a experiência não esbata ou anule. Cá nos encontramos. Até breve.

http://refogadoehortela.wordpress.com/2008/11/20/momento-lexotan-carta-aberta-a-todos-os-projectos-de-medicos/

Princípio da co-responsabilidade inevitável


"Nossos comportamentos afetam de três modos as pessoas: alteram o tempo delas, alteram a memória delas, através do registro desses comportamentos; e alteram a qualidade e frequência das suas reações. Alterando o tempo, a memória e as reações das pessoas, modificamos seu futuro, sua história.
Se Hitler fosse aceito na escola de belas-artes, talvez tivéssemos um artista plástico, ainda que medíocre, e não um dos maiores psicopatas da história. Não estou dizendo que a psicopatia de Hitler seria resolvida com sua inclusão na escola de Viena, mas poderia ser abrandada ou talvez não se manisfestar.
Portanto, o princípio da co-responsabilidade inevitável demonstra que nunca podemos ser uma ilha na humanidade."
(O Futuro da Humanidade - Augusto Cury)